Estamos nas tuas palavras
Somos um pensamento que habita, fustiga, encobre
o solo das desesperanças
Somos os cabelos perfumados da noite
O desentrave dos escombros jogados à lua
À escura lua
Somos loucos meteoros vagando à nuvem de suas
imensas loucuras
Somos o pão que deixa morrer seus deuses
Não alimentamos mentiras!
Somos o magma denso endurecendo sua face
O medo para sempre que carregas em sua fuga
Somos os que não morrem
Somos os que seguem lapidando a paz e a esperança
dentro da tua carne de sangue.
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Sobre Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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Está en portugués, pero se entiende lo que se dice.
Bonito poema.
¡Felicidades!
Gracias David!
Outra das tuas obras-mestras…
Gratidão pelas palavras caro Hang.
Grandioso abraço!
Somos a poesia diária que respiramos…
E que suspiro lemos!
Bonito!
Beijos! =)
Gratidão pela visita e palavras Nadine.
Beijos!