MasticadoresBrasil Editora: Miriam Costa

Marilyn
Quem sabe o cinema continuasse sem cor
As cenas dos filmes encenassem outras divas
Como seriam os dourados cabelos de Marilyn?
Seu sorriso em flor abrindo mundos…
Quem sabe o cinema não filmasse sua voz
E um mundo dourado se juntasse ao pó
Quem sabe o desenho do corpo de Marilyn fosse apenas a marca de uma pinta no rosto
Sua sensualidade aguçasse nas câmeras o teor do delírio e não se projetasse em cinemas suas curvas marcadas em finos vestidos
Quem sabe qual mundo inventássemos
Que imagens criássemos sem Marilyn Monroe.
Porto Alegre, 19 de junho de 2021.
Autor: Odilon Machado de Lourenço