Mundo azul – Por Daniela Terehoff Merino

MasticadoresBrasil Editora: Miriam Costa

Desenho de Cláudia A. Terehoff Merino

Mundo azul

Certo dia, ouviu a frase: “Azul é a cor mais quente” e ficou fascinada. Resolveu testar. Acendeu uma das bocas de seu fogão e comprovou:

  • Não há dúvidas: azul é a cor mais próxima do centro. É onde o calor se faz mais forte…
    Foi então que teve uma ideia: fez um desenho e pintou-o todo de azul, esperando passar sentimentos calorosos com ele. Mas tal como o caso do chapéu-jiboia-elefante do Pequeno Príncipe, nenhum conhecido o entendeu. Por mais que a desenhista explicasse, todos só viam ali, em seu desenho, características como timidez, frieza ou solidão.
    “Que estranho…”, pensou ela, “Se o azul é comprovadamente uma cor mais quente do que o laranja ou o vermelho, então por que o meu desenho não parece ser o que esta cor representa, mas aparenta justamente o seu oposto? Por que ela parece tímida…

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Sobre Poeta da Garrafa

Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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Uma resposta para Mundo azul – Por Daniela Terehoff Merino

  1. fulvialuna1 disse:

    Perchè ognuno di noi percepisce la realtà come più gli è comodo, come è predisposta l’anima.

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