MasticadoresBrasil Editora: Miriam Costa

Há uma máquina imperfeita no centro do mundo. O parágrafo despedaçado que conjuras caí-lhe sobre o arreio; o fundo lava-se de olhos húmidos. Para sempre, retumba o depósito de cidades tuas, para sempre singrará de ti o som da quebrança; o marulho garrido de mil parágrafos teus entre as horas e o tempo. A caminhada em que te deixas para trás de ti dá de si num estalar de fogueira; chorarás mecânicamente, como quem respira como quem flutua como quem brinca — saberás deixar-te agora sem nenhuma pausa.