MasticadoresBrasil Editora: Miriam Costa
Poeta movido de luas uivadas
Composto de versos raiados de sóis e selvas brumadas
Poeta escrevendo no grito exultante as estrofes da faina
E as vozes mudas dos pergaminhos pedindo palavras
Poeta sonhando rimas nascidas na relva das gentes
Percorrendo universos nas folhas dormentes reviradas de invernos
Poeta envolvido de ritmo na dança do mundo
Plantando na lavra luzes de um átomo nucleado de nadas
Poeta nascido nos vórtices ventados da vida
Flutuando aos ciclones vagantes em busca da paz
Poeta expandindo na carga veios de magma
Erigindo caminhos na fúria do fogo sublimado de lavas
Poeta à deriva nos mares, nas ruas, nos céus…
Inclinando seus olhos às estrelas pulsantes do sul e do norte
Poeta ancorado na pena de um barco sem leme, sem âncoras
Navegando no rumo do longe, pescando poesia ao léu das imagens.
Belíssimo poema, poeta da garrafa! Creio poder transformá-lo em canção, se assim você me permitir.
Olá Tierry!
Grato pelas palavras.
Faça bom uso do poema, tens minha permissão.