Há justiça para o pescador, para o mar não há justiça!
Há justiça para o campesino, para o sangue não há justiça!
Há justiça para o cego, para o sonho não há justiça!
Há justiça para o lanho da carne, para a marca deixada não há justiça!
Há justiça para o petróleo, nos desertos não há justiça!
Há justiça para o proletário, para as fumaças no mundo enfunadas não há justiça!
Há justiça no Plutônio, para o átomo louco não há justiça!
Há justiça na guerra, para a fuga migrante não há justiça!
Há justiça nos muros, para os territórios não há justiça!
Há justiça na cor da tarde calma, na imensidão da noite não há justiça!
Há justiça nas leis, na cara da vida não há justiça!
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Sobre Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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painfully, no justice
No!
Thank you QueenFaee!