De tantos berços no mundo
Que berço quereis nascer?
Num berço de mais respeito
Mais amor, mais poesia…
Pode ser bem simplezinho
Nem ouro, nem manjedoura
Pode ser da cor da aurora
De sol que nasça vibrante
Com ondas azuis cantantes
Nas areias do pontal
Por ventura ainda traga as cores da liberdade
O caráter da verdade, da ternura das manhãs
O verde desses coqueiros
Desse mar que são teus olhos
Desse mundo que se alonga e afunda bem de mansinho
Como a espuma dessas águas que à praia vem se deitar.
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Sobre Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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Lindo poema !
Grato Claricevillac!